A anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre das américas e desempenha papéis fundamentais na floresta, sendo considerada uma espécie-chave. Na Mata Atlântica, a espécie está vulnerável à extinção devido à intensa perda de habitat, caça, perseguição por animais domésticos, conflitos em áreas produtivas e atropelamento.
O Projeto Anta surgiu em 2014 da necessidade de avaliar o estado de conservação da espécie na região do Continuum Ecológico de Paranapiacaba, o maior e mais bem preservado remanescente de Mata Atlântica do Brasil.






Por meio da PESQUISA CIENTÍFICA, buscamos conhecer o tamanho da população e o fluxo gênico, como elas utilizam o habitat e como as atividades humanas influenciam a espécie. Com os resultados da pesquisa, podemos contribuir com políticas e ações efetivas para a CONSERVAÇÃO da espécie nessa importante região.







Em nossas pesquisas também buscamos compreender as interações entre as pessoas e as antas, para atuarmos na mitigação dos conflitos e fomento da COEXISTÊNCIA.

Além da pesquisa científica, o Projeto Anta atua com EDUCAÇÃO AMBIENTAL nas comunidades do entorno das áreas onde as antas são monitoradas. Buscamos compartilhar experiências positivas, para despertar a curiosidade e possibilitar que as pessoas construam um sentimento de pertencimento com relação à biodiversidade da região.




Acreditamos que as pessoas só apoiam a conservação daquilo que estão conectadas de alguma forma. Dessa forma, acreditamos no poder da experiência de observar uma anta na natureza, como um importante propulsor da mudança de comportamento e apoio à causa ambiental.
Para isso, trabalhamos para promover a experiência de TAPIRWATCHING (observação de antas) na natureza.




Conheça alguns resultados de nosso projeto:

Monitoramento e descoberta de duas antas albinas no Legado das Águas


Canjica e Gasparzinho (Photos by Luciano Candisani)

Coordenação:

Mariana Landis, MSc



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